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Memorial da Resistência debate sobre a abertura dos arquivos no Brasil e Paraguai

  • Publicado: Quarta, 12 de Setembro de 2018, 15h28
  • Última atualização em Quarta, 12 de Setembro de 2018, 15h31

Em São Paulo (SP), Memorial da Resistência debate sobre a abertura dos arquivos no Brasil e Paraguai e sua contribuição para o cumprimento das recomendações das Comissões da Verdade.
Evento terá participação do diretor de Verdade, Justiça e Reparação da Defensoria del Pueblo do Paraguai, da supervisora do Arquivo Edgard Leuenroth e do assistente da Direção do Arquivo Nacional.

 

 

No dia 15 de setembro, o Memorial da Resistência, instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, realizará mais uma edição do Sábado Resistente, projeto realizado em parceria com o Núcleo de Preservação da Memória Política. O evento acontece às 14h, com um interessante debate sobre o papel dos arquivos, no Brasil e no Paraguai, para o cumprimento das recomendações das Comissões da Verdade que ocorreram em ambos os países.

Depois de muitos anos mantidos em segredo, os arquivos produzidos durante as ditaduras de Alfredo Stroessner no Paraguai e durante os 21 anos da ditadura civil-militar no Brasil se tornaram conhecidos pela sociedade civil e foram denominados “arquivos da repressão”. A existência desses documentos, hoje conhecidos, está relacionada diretamente aos danos causados aos direitos individuais e coletivos dos povos que tiveram atuação destacada no combate e resistência a estes regimes repressivos.

Com a ordem de abertura dos arquivos brasileiros dada em 1991 pelo então presidente Fernando Collor e com a descoberta dos chamados “arquivos do terror” na cidade de Assunção no ano de 1992, quando extenso material foi encontrado relacionado com a “Operação Condor”, iniciou-se um processo ainda inconcluso de conhecimento dos meandros dos regimes ditatoriais e das violações aos Direitos Humanos ocorridos.
Hoje os arquivos públicos jogam um papel fundamental ao realizar a importante tarefa de construção da memória social. Os documentos que evidenciam abusos de regimes opressivos devem ser instrumento para ajudar na construção de uma democracia plena, seguindo  as recomendações das Comissões da Verdade.

PROGRAMAÇÃO
14h – Boas vindas – Marilia Bonas (Memorial da Resistência de São Paulo)
14h15 Inicio das exposições
Mediação – Ivan Seixas (Coordenador da Secretaria Municipal de Direitos Humanos de Foz de Iguaçu, ex-coordenador da Comissão Estadual Rubens Paiva da Assembleia Legislativa de SP e fundador do Núcleo de Preservação da Memória Política

EXPOSITORES
Vicente Rodrigues: Mestre em Direito pela UFRJ, assistente da direção-geral do Arquivo Nacional, membro do Centro de Referência Memórias Reveladas e autor do livro “Documentos (in)visíveis: arquivos da ditadura militar e acesso à informação em tempos de justiça de transição no Brasil’’

Rodolfo Rodriguez: Mestre em Direito Penal e Processo Penal pela Universidade Americana. Realizou diversas especializações em Direitos Constitucional com foco nos crimes cometidos contra a humanidade durante a ditadura de Stroessner

Silvia Modena Martini: Mestre em Sociologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp) e doutorado em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas. Socióloga no Arquivo Edgard Leuenroth, da Universidade Estadual de Campinas, onde supervisiona a Seção de Processos Técnicos e Atendimento.

16h30 – Debate com o público

SERVIÇO
Memorial da Resistência de São Paulo
Endereço: Largo General Osório, 66 – Luz - Auditório Vitae – 5º andar
Telefone: (011) 3335-4990/ Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Aberto de quarta a segunda (fechado às terças) – das 10h00 às 18h00
Entrada Gratuita

Mais informações à imprensa
Memorial da Resistência de São Paulo
Marilia Bonas – (11) 3335-4996 Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

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